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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
jose luis, o vendedor de livros
"partituras de tango"
entro no prédio pseudo-histórico na av. de mayo. lá esta a livraria, com um cavalinho de carrossel bem no meio dos livros, e ao fundo, um senhor fumando cachimbo e escrevendo em seu computador.
dois objetos deslocados - penso - o cavalinho e o computador.
- sos de francia?
- no. brasileña.
- de que parte?
- san pablo.
- ah, new york de sulamerica...
... e me mostrou as partituras, perguntou o que eu fazia em buenos aires, eu expliquei, e elogiou meu espanhol... o quê? meu espanhol?
- sí, hablás muy bien.
- no lo creo.
- estudiaste?
- no. pero siempre tuve contacto con textos en español.
- yo leí "primeiras estórias" de guimarães rosa y los poemas de drummont, pero no puedo hablar ni una palavra en portugues.
caro jose luis, falar português não é mesmo necessário. dê-se por contente pelo bom gosto literário e por ser muito mais interessante que muitos jovens da minha nova iorque.
mas, esse cavalo...?
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Rs, parece mais um personagem de filme... pergunta do cavalo, pô.
ResponderExcluirAhhhh, como é bom o olhar estrangeiro... Saudades, beijos.
ResponderExcluirtá bom... demorou, mas entendi o cavalinho.
ResponderExcluirlas calesitas... não sabia que eram tão importantes pra cidade.
e o prédio, dessa vez, não era pseudo-histórico...