"evita é um mito, ou seja, nada do que ouvir sobre ela é verdade", disse um senhor argentino.
antes de ir ao museu, eu já estava preparada para ver não só o registro de sua memória,mas uma espécie de tributo a uma figura que foi muito muito amada - e odiada - pelo país.
mas o museu surpreendeu: tem uma abordagem quase religiosa.
não que não tenha sido interessante. foi um dos passeios que mais gostei. mas às vezes me sentia incomodada com a propaganda partidária - ingênua e anacrônica - que se misturava a tentativas mais sérias de preservação da memória.
na seção em que se falava da "ciudad infantil", grande feito da instituição de obras sociais criada por evita, mostras de uma doutrinação assustadora. mas normal para a época.
enfim, nada contra a própria evita. mas esse museu... parou no tempo. e conseguiu o feito de fazer parte da própria história que conta.
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MUITO bom seu comentário! Quanto à adoração pela Evita, a melhor explicação veio da guia do cemitério de que falei no post seguinte: ela era assistencialista, sim, mas depois dela ninguém mais fez nada pelos pobres, "por lo contrário, se les saca más y más". Na minha opinião, parecido com o bolsa família: medida emergencial, mas que tem que evoluir muuuuuito ainda.
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